É isto

"Eu vou aonde me leva o meu pensamento. Talvez chegue à paz do meu coração"

19 maio 2007

Mudo de cara ao sabor do vento
Tanto o meu sorriso está aberto
Como os lábios estao cerrados
Iguais a um portão fechado cuja chave se perdeu.
Não consigo mudar
Não consigo controlar
Algo que me acontece co frequência
Da qual não sou vista nem achada
São sim, os que a meu lado estão
Que têm de perceber constantemente
Para que lado o vento está
Se para norte, se para sul
Ou ainda este ou oeste.
É uma indecisão permanente
Que com uma pessoa incoerente
Fazem da mente
Uma não sobrevivente.
Fico assim por razão nenhuma aparente
Mas lá bem no fundo do ser
Descubro a razão
Logo a escondo
E a vontade de fugir com ela
Mostra-se enorme em comparação
Com a articulação
Entre o grande e o pequeno
O fraco e o forte.
E assim ando
Ao sabor do vento, do mar,
Procurando respostas
Para o impossível de responder
Sou assim como tu
Sou assim igual a ti
Da mesma maneira que
O preto é igual ao branco
E um é igual a um milhão
Sou um
Mas gostava de ser um milhão
Sou preto
Mas gostava de ser branco.
Mas afinal de contas
Descubro que posso ser os dois
Esqueci-me que sou como o vento
Tenho quatro direcções
E entre elas posso oscilar
O que significa também
Que posso vacilar
Por entre os caminho
De uma e de outras.
A compreensão é dificil
O propósito dificil é.
Sou como o mar, as ondas
Pois mais uma vez,
Difícil é contá-las e apanhá-las
Queriam ser multiplicidade como eu
Queriam ser mar, ondas,
Vento, como eu.
Como eu só há uma
E mais as outras do meu ser.
O ego pressiona o id
Este brota para fora
Coisas que não me lembro
Pois retomam para dentro
Hoje está sol,
Está um dia lindo
Só por isso não te quis baralhar
Mas como eu sou como o vento
Acabei por baralhada te pôr
HAHA



ps. No fim de sairem estas palavras assim todas de uma vez, não sei bem de onde nem porquê, quando as releio só me dá vontade de rir.

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