Coisas

Sem o ombro
Quero ir
Ficar
Não vir.
Quero nas estrelas
Mas no mar e na terra
Não ficar.
É duro sem o ombro
É dificil e insuportável
É a realidade que muda sem pedir
Agora o desejo é partir.
Com ou sem sentido
Não importa
É só aquele retrato partido
No meio dos estelhaços da mente.
É um tudo que passa a nada
Mas um nada que passa a tudo
Pois invade todo o coração
Sem pedir autorização.
Se percebem ou não
Não interessa
Só quero descobrir a estreita travessa
Que me levará até lá.
O rosto do retrato
Das recordações...
O rosto do ombro
Que insiste com aparato
Com ou sem
Uma parte quer desistir
Outra insistir
A primeira é mais viável.
5 Comments:
At 9:15 da manhã,
zharpah said…
Olá.
Obrigado pelo comentário encorajador!
Já vi que também escreves poesia... não vou poder ler nada dos teus poemas hoje uma vez que estou sem tempo... vou estar o resto da semana ocupado... no entanto, no início da próxima semana fica prometida a minha vinda ao teu blogue para ler uns poemas, ok!
Espero que tenhas gostado de algum dos meus poemas. ;)
Beijos
At 10:39 da manhã,
Misterious_Spirit said…
Que bonito poema!
Muitas vezes também sinto que o meu tudo passou a nada e sendo nada passou a tudo por invadir o coraçao...
Mas dias melhores virão! ;)
Coragem!
At 5:36 da tarde,
Isabel José António said…
Ás vezes, é na estreitíssima faixa entre o tudo e o nada que descobrimos UM CAMINHO NOVO!
Força e Boa Sorte!
Acabo de actualizar o "Observatório"
http://diarioestetico.blogspot.com/
Isabel
At 5:28 da tarde,
Anónimo said…
onde anda o teu ombro? é preciso eu ter uma conversa com ele? tou a brincar. é uma grande graça termos um ombro para usar mas é algo de muito dificil de encontrar...
At 6:59 da manhã,
Inexitah said…
é verdade...
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