É isto

"Eu vou aonde me leva o meu pensamento. Talvez chegue à paz do meu coração"

17 janeiro 2007

Coisas



Sem o ombro
Quero ir
Ficar
Não vir.

Quero nas estrelas
Mas no mar e na terra
Não ficar.

É duro sem o ombro
É dificil e insuportável
É a realidade que muda sem pedir
Agora o desejo é partir.

Com ou sem sentido
Não importa
É só aquele retrato partido
No meio dos estelhaços da mente.

É um tudo que passa a nada
Mas um nada que passa a tudo
Pois invade todo o coração
Sem pedir autorização.

Se percebem ou não
Não interessa
Só quero descobrir a estreita travessa
Que me levará até lá.

O rosto do retrato
Das recordações...
O rosto do ombro
Que insiste com aparato

Com ou sem
Uma parte quer desistir
Outra insistir
A primeira é mais viável.



5 Comments:

  • At 9:15 da manhã, Blogger zharpah said…

    Olá.
    Obrigado pelo comentário encorajador!
    Já vi que também escreves poesia... não vou poder ler nada dos teus poemas hoje uma vez que estou sem tempo... vou estar o resto da semana ocupado... no entanto, no início da próxima semana fica prometida a minha vinda ao teu blogue para ler uns poemas, ok!
    Espero que tenhas gostado de algum dos meus poemas. ;)
    Beijos

     
  • At 10:39 da manhã, Blogger Misterious_Spirit said…

    Que bonito poema!
    Muitas vezes também sinto que o meu tudo passou a nada e sendo nada passou a tudo por invadir o coraçao...

    Mas dias melhores virão! ;)

    Coragem!

     
  • At 5:36 da tarde, Blogger Isabel José António said…

    Ás vezes, é na estreitíssima faixa entre o tudo e o nada que descobrimos UM CAMINHO NOVO!

    Força e Boa Sorte!

    Acabo de actualizar o "Observatório"
    http://diarioestetico.blogspot.com/

    Isabel

     
  • At 5:28 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    onde anda o teu ombro? é preciso eu ter uma conversa com ele? tou a brincar. é uma grande graça termos um ombro para usar mas é algo de muito dificil de encontrar...

     
  • At 6:59 da manhã, Blogger Inexitah said…

    é verdade...

     

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